quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cidade Maravilhosa


Cheguei ontem do Rio de Janeiro e estou completamente apaixonada por aquela cidade.

Dia 1:
Para começar a viagem, apanhamos um taxista (do transfer do hostel) que vinha a dormir, inclusive tivemos que pedir musica, cantar e dar palmas para o homem acordar e o David ainda teve que levar a mão ao volante. O hostel não foi o melhor de sempre. Achei desorganizado e como o somos pobres, a casa de banho era partilhada e só haviam 3 para o hostel inteiro. De qualquer forma, para o preço não foi mau de todo. Ficamos em Botafogo, a localização não era má, mas podia ser muito melhor.
Logo no primeiro dia, fomos ao Pão de Açúcar, onde fomos surpreendidos com o preço 44$ (20€) para subir no teleférico. Mas por mim, é dos lugares mais bonitos do Rio, valeu muito a pena. Para não começar com um ritmo muito acelerado, tivemos que descansar á tarde e o programa escolhido foi um grande mergulho na praia de Ipanema. A água no Rio é óptima, não custa nada entrar. Voltamos para o hostel e comemos numa pizzaria mesmo em Botafogo.

Dia 2:
No segundo dia, a manhã foi passada no Jardim Botanico. O que mais gostei foi da avenida das palmeiras. Vimos saguinis-de-tufos-brancos, resumindo, macaquinhos minis. O recinto é enorme, tem um jardim japonês, um ordidarium, roseiral (que tinha as rosas secas), jardim dos beija-flores etc. Tem muita coisa para ver, mas no fim de contas, é um jardim botânico, nunca se pode esperar a melhor coisa do mundo. Depois fomos a pé até á Lagoa Rogrigo de Freitas (mê prime) e daí fomos almoçar a um lugar que nem sei bem onde fica, mas pedimos a um taxista para nos levar a uma zona de restaurantes, e o homem fê-lo melhor que ninguém. Levou-nos a um sitio mesmo fixe, onde por acaso, tinha um bloco de carnaval (samba). Á tarde, voltamos a ipanema, mas desta vez ficamos na zona gay da praia. Quando reparamos eram só bandeiras de arco-íris e muitos fofinhos aos abraços e beijos. Vimos o sol a pôr-se atrás do morro dos dois irmãos (lindo, lindo. lindo) e toda a gente bateu palmas quando o sol desapareceu.
Jantamos num rodízio de pizzas bem baratinho :)

Dia 3 (dia dos namorados):
Para começar bem cedinho, uma visita ao Cristo Redentor. Ainda não tinha falado dele, mas o homem vê-se de toda a cidade quase, parece mesmo que está sempre a olhar para nós (mesmo quando o vemos de costas). Já me tinham dito que era mais bonito ver de baixo, do que estar lá. Eu discordo completamente. Adorei o Cristinho Ronaldo de perto. :D O problema é que demorou muito a apanhar o funicular lá para cima e estava muito calor (falo de 44° á hora do almoço, que foi á hora que conseguimos subir).
Depois fomos para o centro da cidade. Era tudo o que eu menos imaginei. Prédios enormes e muita confusão. Fartos de andar, decidimos: E porque não ir dar um mergulhinho a Copacabana? E pronto.. fomos. Para grande pico de estupidez da viagem.. dei 10 passos de jogging no calçadão.
Gostei muito da praia, mas pareceu um bocadinho menos seleccionada do que ipanema e leblon. Para acabar o dia em beleza, e pela primeira vez desde que estou no Brasil.. Uma grande picanha!

Dia 4:
Este acho que foi o dia que mais andamos. De manha fomos para o centro, vimos a catedral, seguimos para a lapa, onde vimos os arcos da lapa, o circo voador e a escadaria seleron. Daí fomos para uma rua onde se apanhava o bonde (electrico) para Santa Teresa. É super giro porque o eletrico é completamente aberto e muitas pessoas vão penduradas, mesmo quando passamos por cima dos arcos da lapa. Almoçamos num botequim bem tascoso, mas muito bom, em Santa Teresa e de lá apanhamos um taxi para o museu de arte moderna. Ao falar com o homem no taxi, descobrimos que não queríamos ir ao de arte moderna, mas sim ao de arte contemporânea, que ficava em Niteroi. (cidade que fica do outro lado da baía). Assim, o senhor deixou-nos na estação dos barcos e fomos até Niteroi. O museu tem uma colecção bem má, mas vale pelo edifício que é de ficar de boca aberta. Quando voltámos ainda demos mais uma volta no centro e depois fomos para casa.
Como ainda não tínhamos ido mesmo ao leblon, fomos lá jantar. Era tudo muito caro, mas encontramos um restaurante de sandes e comemos lá.

Dia 5:
Dia marcado pelo descanso. Falaram-nos num onibus que fazia a orla da pria toda, e depois acabava a viagem na praínha que é uma praia muito bonita na periferia. Fomos no "onibus do surfe". O passeio é mesmo fixe, passamos por copacabana, ipanema, leblon, gávea, barra da tijuca, recreio e prainha! Fizemos praia o dia todo, soube pela vida.
Para acabar em beleza, e sem poupança... IPANEMA SUSHI!!! All you can eat.

Dia 6:
Como tudo o que é bom acaba depressa, chegou ao ultimo dia da nossa viagem. Eu tinha visto no telejornal ainda quando estava cá em Floripa, que ia estar uma exposição do Escher no Rio de Janeiro. Fomos lá e foi a melhor coisinha. Se já era um dos meus artistas de eleição, então agora é que ainda gosto mais do homem. A exposição tinha as melhores obras dele e muitas instalações de ilusão óptica. (mesmo muito bom). Depois só para despedir, ipanema!
Voltamos a apanhar uma viagem de taxi muito caricata. Estacamos em cima da hora, e o homem, ao contrario do primeiro dia, foi a abrir. Senti-me num jogo de carros. Mas tinha uma grande banda sonora de clássicos como I'm every woman, the greatest love of all e por ai além.
Depois de fazermos uma escala em São Paulo, voltamos para a nossa querida Floripa. :)


Infelizmente passou muito depressa mas o balanço foi muitoooo positivo! Já estou a pensar no regresso á cidade maravilhosa.

P.S. - Vimos 3 actores. Júlia Almeida no calçadão de Ipanema; Victor Fasano no aeroporto; Ernani Morais a fazer um surfe na prainha.

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