E hoje é... SEXTA-FEIRA!
Para além de hoje ser sexta, estamos cada vez mais perto do meu querido verão. Como já tinha falado por aqui, vou começar a escrever sobre as minhas viagens, primeiro para ficarem registadas, e depois pode ser que ajude alguém na decisão de marcar férias. Quando já não tiver nenhuma cidade para escrever, significa que preciso de ir a algum lado urgentemente. (hajam euros).
Foi muito complicado escolher a cidade que ganharia o primeiro post desta natureza, mas acabei por escolher Berlim. Por alguns motivos. Em primeiro porque acho que nós portugueses, não temos Berlim como um grande destino turístico (eu só fui, porque na altura vivia com uma rapariga italiana que tinha feito erasmus em Berlim, e só me falava bem. Dizia que era imperdivel. Dei-lhe ouvidos e foi a melhor coisa que fiz), em segundo porque há easyjet desde Lisboa, o que torna a coisa mais acessível e em terceiro porque é uma cidade que me deixou completamente de boca aberta.
Fui a Berlim em 2008 com o David, em contexto de inter rail. Por esse motivo, não ficou tudo visto (nunca fica, mas em inter rail, menos ainda), o que me deixa feliz, porque tenho desculpa para um dia voltar.
A primeira impressão da cidade, é que entrámos numa maquina do tempo que nos levou para 10 anos mais à frente. Cidade enorme, muita coisa para ver, muita avenida para andar, muita carga histórica (negativa) e acima de tudo muita segurança.
Como chegamos de comboio, a mega estação foi a primeira coisa que nos fez ficar de queixo caído.
A cupula de vidro do parlamento alemão, gerou uma grande polémica, porque haviam muitas pessoas contra a implementação do vidro num monumento antigo. Eu gostei bastante, principalmente porque podíamos subir e era grátis. A fila foi grandota, mas valeu muito a pena. De cima, temos vista para toda a cidade.
A cidade é enorme, mas também tem um grande pulmão, o Tiergarten. Para precorrer esta avenida, demoramos cerca de 45min (a andar bem) mas também entramos no jardim. Tem lagos com patos, bancos de jardim, fontes... Vale a pena tirar um tempo para passar por lá.
O muro de Berlim. Quem não tem curiosidade de passar por lá? Eu tinha, mas estava à espera (estupidamente) de uma coisa mais organizada, e bem preservada, tanto que perguntei a um nativo onde era o east side gallery, e ele apontou para uma parede ao meu lado e disse: é isto!
Claro que há pinturas mais bem preservadas do que outras, muitos artistas passam por lá regularmente para darem os seus retoques, enquanto muitos entusiastas passam para assinarem o seu nome e dizerem que já estiveram lá.
A porta de Brandeburgo é qualquer coisa de enorme e à noite, como podem ver, fica mesmo gorgeous!
Ainda se encontram vestígios de destruição da guerra, por todo o lado, como nesta igreja bombardeada. Eu adorei esta parte da cidade (perto do jardim zoologico) e tenho que vos confessar, que não sei se era da fome de mochileira ou não, mas comi o melhor kebab da minha vida à porta desta igreja.
O outro grande wow, de Berlim, foram os museus. Há uma ilha, chamada a ilha dos museus onde estão localizados 5 museus
Os preços das entradas são bastante acessíveis e a qualidade dos espólios, espetaculares. Monet, Gaugin, Cezane, Van Gohn, Kandinsky, Max Ernest, Rodin, Franz Marc. Basicamente não há melhor lugar para ver expressionismo almemão, como na capital da alemanha. (ok, ja me tou a entusiasmar)
Andando um bocadinho para trás na história, mas não menos interessante, no Pergamon está exposto, o que resta do altar de Zeus, uma das maravilhas do antigo mundo. Para além disso, também tem uma porta da Babilónia. Vale muito a pena.
Para finalizar, a catedral de Berlim com a torre de telecomunicações por trás. A junção do antigo e do moderno.
Eu adorei Berlim, e espero ter passado uma boa imagem também. Como já disse, em espirito inter rail, não tive a oportunidade de conhecer a vida nocturna, nem tantas mais coisas. Mesmo assim, foram 2 dias e meio, que no meu ponto de vista até foram bastante bem aproveitados.
Lu*
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